segunda-feira, 10 de março de 2008

Quem Somos Nós

Ficha TécnicaTítulo Original: What the Bleep Do We Know? Gênero: DramaTempo de Duração: 109 minutosAno de Lançamento (EUA): 2004Site Oficial: www.whatthebleep.comEstúdio: Lord of the Wind Distribuição: Samuel Goldwyn Films LLC / PlayArte Direção: William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vicente Roteiro: William Arntz, Betsy Chasse e Matthew Hoffman Produção: William Arntz e Betsy Chasse Música: Christopher Franke e Michael Whalen Fotografia: David Bridges e Mark Vicente Desenho de Produção: NavaFigurino: Ronald Leamon Edição: Jonathan P. Shaw Efeitos Especiais: Mr. X Inc. / Lost Boys Studios / Atomic Visual EffectsElencoMarlee Matlin (Amanda)Elaine Hendrix (Jennifer)Barry Newman (Frank)Robert Bailey Jr. (Reggie)John Ross Bowie (Elliot)Robert Blanche (Bob) Armin Shimerman (Homem no metrô)David AlbertCasper Van DienSinopseAmanda (Marlee Matlin) está numa fantástica experiência ao estilo ”Alice no País das M aravilhas” enquanto seu monótono cotidiano começa a se desmanchar. Esta situação revela o incerto mundo escondido por trás daquilo que se costuma considerar realidade. Amanda mergulha num turbilhão de ocorrências caóticas que revelam um profundo e oculto conhecimento do real. Ela entra em crise e questiona o sentido da existência humana.


Análise do filme

Metaconceitos foi uma abordagem criada na década de noventa, que possibilitou ao terapeuta obter vários modelos de terapia que viriam a permitir uma melhora na conduta terapeuta e ajuda aos clientes.
Fundamentada em padrões básicos da terapia familiar que são: a seqüência, organização (as fronteiras e estruturas de Minuchim), desenvolvimento, cultura e gênero, mas tem um outro padrão que está relacionado aos conteúdos internos do indivíduo.
Podemos abranger este conceito dentro da teoria sistêmica e fazendo uma junção com o documentário do filme “Quem Somos Nós”, que as possibilidades que o ser humano possui são inúmeras e que estamos sujeitos a todas estas possibilidades.
No documentário vário físicos vão explanar sobre o mundo que vivemos e como somos capazes de ser absorvidos por estas mudanças que ocorrem e que vivenciamos e experimentamos, então através da física quântica podemos compreender as possibilidades existentes e que nós estamos sujeitos a elas e as escolhas que podemos fazer e experienciar. Percebo que a física quântica vai procurar explicar a consciência humana e como o ser humano rege a sua vida através das suas estruturas psíquicas.
Se vivemos num mundo em somos matéria e espírito ao mesmo tempo em que a conexão de átomos que podem ser subdivididos em partículas menores, podem se transformar em coisas, corpos e seres e estarem sujeitos a mutações, então dentro de um contexto terapêutico em que o homem tenta compreender o homem numa visão holística, com capacidades de escolhas e de mudanças ambientais, comportamentais, culturais e que vão desenvolvendo através de heranças deixadas pelos seus ancestrais o homem descobre que não existe uma única ajuda terapêutica e

que são válidas outras possibilidades e até mesmo a junção destas dentro de um modelo sistêmico.
O filme “Quem Somos Nós” traz uma discussão e ao mesmo tempo uma reflexão feita através dos físicos quânticos como o ser humano é visto em sua existência e quais as suas probabilidades existentes, refletindo no que é real ou irreal, nas suas crenças e mitos e nas suas escolhas cotidianas.
Assim o Metaconceito veio revolucionar o método de percepção do homem e ajudar com que este se encontre e que as possibilidades em procedimentos terapêuticos existem.
O documentário ilustra a transcendência à existência humana e nos leva a cogitar o que somos ou o que realmente somos, se o mundo em que vivemos é real ou imaginário, se tudo que vivemos e sentimos não passam de meras imagens que são construídas pela nossa mente. Somos muitos, não sabemos de onde viemos ou para onde vamos, mas viemos parar aqui neste mundo e estamos neste espaço sujeitos a todas as transformações.






Referência Bibliográfica

Breunlin, D.C., Schwartz, R. C., Mac Kune-Karrer, B., “ Metaconceitos: transcendendo os modelos de terapia familiar”, Artes Médicas, Porto Alegre, 2000.

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